top of page

Mission Accomplished

Como aluna da Nova, fui habituada a ter uma rotina preenchida e semanas corridas. Não raras vezes, ao longo desta aventura, senti falta desse ritmo no meu quotidiano, o que foi uma das razões que me motivou a incluir no Gap Year a experiência de um trabalho formal. E consegui!

vista do escritório

Como quem espera (e luta) sempre alcança, depois de ter, finalmente, conseguido reunir todos os documentos necessários para trabalhar, recebi uma resposta positiva da empresa com a qual tinha estado em contacto durante mais tempo. Há uma semana foi o meu primeiro dia, marcando o regresso às rotinas e o fim da fase nómada deste Gap Year. Até agora, o balanço é muito positivo: estou a gostar bastante do ambiente da empresa que, apesar de ter começado a atuar como StartUp em 2013, cresceu com o objetivo de revolucionar o mercado de meios de pagamento no Brasil e tem hoje mais de mil colaboradores - o que também ilustra as oportunidades do mercado por aqui, mesmo em cenário de crise económica.

Sempre que os meus colegas percebem que sou portuguesa e puxam o assunto, faço questão de fazer propaganda à comida portuguesa, às Praias do Algarve (que são as melhores que conheço), à vida de Lisboa ou à Nova SBE (que é uma referência na Europa). Se eu não o fizer, quem o fará?

Além de comentar coisas boas sobre Portugal com os colegas, espero conseguir fazer um excelente trabalho e deixar uma marca positiva, honrando a reputação que a Nova já tem em Portugal. Assim, se algum aluno da Nova, no futuro, quiser vir um dia trabalhar por estas terras, terá, idealmente, mais hipóteses de se cruzar com alguém que tem boas referências da nossa faculdade…(sorte que eu não tive).

Por fim, entrar na reta final do meu Gap Year com a oportunidade de ter uma experiência profissional num país tão diferente, é uma conquista muito especial para mim. No início do verão passado, quando soube que tinha ganho a Bolsa, nunca pensei que este ano se pudesse tornar tão rico em experiências! Desde então, estagiei em Portugal na área de Investimentos, fiz voluntariado com grupos de mulheres camponesas no Equador, ensinei inglês e literacia financeira no Peru, fui voluntária num hostel e agora estou a trabalhar numa empresa de FinTech no Brasil, tudo isto enquanto conhecia cidades e paisagens incríveis. Nem eu mesma consigo assimilar tudo o que vivi...escusado será tentar colocar em mais palavras o impacto que tudo já está a ter para mim. À parte do impacto pessoal e daquele que tentei causar naqueles com quem interagi nos últimos meses, acredito, pelo feedback que tenho tido, que inspirei e servi de exemplo para que outros, no futuro, não tenham medo de fazer um Gap Year também. Sentimento de missão cumprida!

bottom of page