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Mais um final feliz

Ao longo destes seis meses de viagem, tive mais fins e começos de ciclos do que nos últimos três anos. Na semana passada concluí mais uma experiência, que foi, sem dúvida, uma das minhas preferidas desta temporada - voluntária no hostel Casa do Mundo.

Propus-me a este desafio com alguma expecativa: as instalações do hostel eram ótimas e ia ter a oportunidade de “estar do outro lado” - não como hóspede, mas sim a contactar e receber os turistas. As expectativas foram superadas! O meu quotidiano era super agradável: todos os dias, às 8h, servia-me do fantástico pequeno almoço providenciado (sumos, frutas, geleias, bolos…), depois tomava o meu posto na recepção (com uma bela vista para a lagoa), respondia a e-mails, atualizava as reservas e encaminhava quem chegava ou se despedia.

Uma das partes boas foi sentir, da parte da Patrícia (a dona), confiança suficiente para ser autónoma nas minhas tarefas, ao mesmo tempo que podia dar sugestões à cerca de pequenas coisas que podiam facilitar a gestão do hostel. Por outro lado, também me apercebi que manter um serviço com a qualidade que ali proporcionam, implica esforço e muitos gastos (todos os dias aparecia uma coisa nova para mandar consertar, por exemplo).

Outro aspecto positivo era sentir que estava a contribuir para melhorar a experiência de outros turistas, uma vez que, hoje, mais que nunca, conheço as “dores” de ser viajante e, por isso, tentava colocar-me no lugar dos hóspedes no momentos de os ajudar. Acredito que a minha facilidade de comunicação nas suas línguas (a maioria dos hóspedes era brasileiro ou da américa latina), aliada ao conhecimento que já tinha da região, foram fundamentais.

Por fim, devo mencionar os principais contribuidores para o sucesso desta experiência: os “residentes” da Casa do Mundo. Em primeiro lugar, os donos, Pat e Edu, que são super simpáticos com todos e foram muito atenciosos comigo também. Os David’s voluntários, um português ator de teatro, e um alemão estudante de engenharia, que dividiam as tarefas comigo e formavam uma dupla de trabalho muito engraçada e divertida. Os colaboradores do hostel, que também me receberam muito bem e contribuíam todos os dias para o bom funcionamento de tudo. E outros hóspedes que fizeram da Casa do Mundo sua casa: uns que já lá estão há várias semanas, outros que ficaram por poucos dias...Todos me proporcionaram agradáveis momentos de conversa.

Tudo isso fez com que me tenha sentido em casa durante essas três fugazes semanas, e saia com alguma nostalgia...mas também entusiasmada para encarar o desafio seguinte (do qual falarei um pouco mais no próximo post)!

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